A sala e o galpão de exposições temporárias
do Museu Vale, em Argolas, Vila Velha, parecem um misto de cenário de ficção
científica e depósito de lixo tecnológico, com pedaços de pedra e madeira
misturados a peças mecânicas e equipamentos eletrônicos revelando circuitos e
fios de suas entranhas. É como se o espaço se tornasse uma galeria do futuro,
onde a nova civilização contemplaria vestígios desta que hoje habita o planeta.
A exposição, reúne 38 obras de 23 artistas
cujo trabalho se utiliza da tecnologia atual, desde os pioneiros, como o
precursor da arte cinética Abraham Palatnik (RN) e o capixaba Maurício
Salgueiro.